sexta-feira, 25 de abril de 2008

Ainda me ajustando...

Os dias passam um após o outro, aqui, e eu ainda estou tentando me adaptar à minha vida de paraense. Depois que me mudei pra minha casa, mesmo, e saí da casa do meu avô, achei que as coisas fossem melhorar um pouco, mas continua a mesma bosta. Pelo menos a comida melhorou, pois meus pais cozinham muito melhor do que a empregada do meu vô.
Bom, cheguei na minha nova casa, mais conhecida como "ninho de mosquitos". Eu diariamente travo batalhas com eles que fariam a Guerra dos Cem Anos tremer na base. Eu entro num cômodo e vejo um mosquito. Mato. Olho em volta e vejo outros... todo dia eu conto, e tenho matado algo entre 30 e 50 mosquitos por dia. Sim, vocês não contaram errado, e eu não exagerei, tampouco. Desde que cheguei em casa, já matei cerca de 200 mosquitos. E a batalha está só começando. Eles já tiveram todas essas baixas, mas já me causaram muito desgaste, como noites em claro me coçando e uma infecção que deixaram minhas pernas parecendo leprosas por um tempo. Mas sei que o vencedor serei eu, eventualmente. Ou isso, ou eu vou embora daqui xD
Os mosquitos são a mais incômoda das criaturas a serem erradicadas de casa, mas não foram as únicas. Não tinha nenhum rato em casa, o que é uma pena, porque rato é o bicho mais fácil de matar, só dar um pisão e já era. As aranhas foram embora sozinhas com o tempo, as baratas, embora grotescas (EU MATEI BARATAS SIAMESAS, JURO POR DEUS), também não representaram desafio, e os caramujos sucumbiram ao Turbilhão Fulminante Do Sal De Cozinha. O verdadeiro terror é algo que agora encabeça minha lista de temores, ao lado de eletricidade: formigas paraenses.
Essas formigas são O CÃO! Antes de irmos para casa, deixei os cachorros lá sozinhos (incluindo o avatar d'O Mal Que Assola O Universo), e coloquei comida em pratinhos. Ao chegar no dia seguinte, a comida estava intocada, pois as formigas subiram no prato e botaram os cachorros pra correr! Daí eu, esperto pra caralho, fui trocar a comida dos pratos sem nenhum cuidado... ao aproximar minha mão, falhei em notar as formigas assumindo postura defensiva. No que eu toquei o prato, uma voz no fundo da minha cabeça urrou "MORTAL KOMBAT!", e eu tomei uma Execução Aurora das fomigas que deixou minha mão doendo o resto do dia. Desde então eu passo a fritar com o acendedor do fogão toda e qualquer formiga que apareça na minha frente.
Mas esse não foi o último exemplo dos cachorros da minha mãe sendo subjulgados pela casa. Uma bela noite estávamos eu e meu irmão conversando quando gritos de pânico tomam a casa. Aparentemente os cachorros encurralaram um sapo na área de serviço (sim, tem sapos no meu quintal também). O Avatar, conhecendo os poderes ocultos do anfíbio (afinal, O Mal Que Assola O Universo é um mestre das artes das trevas), paid it no heed, mas a Berenice resolveu investir contra o sapo. Ao ter suas escamas tocadas pelos estúpidos dentes da cadela, no entanto, o pobre, porém valente batráquio lançou seus fluidos paralisantes na boca da infeliz agressora, que saiu se debatendo e vomitando, enquanto o vitorioso anfíbio se abrigava em outro lugar. Lógico que eu ri que nem um louco! Pra completar, no dia seguinte minha mãe e a empregada novamente abordaram o pobre sapo, que provavelmente estava só cuidando de sua vida, pondo ovos e comendo insetos, com o terrível Turbilhão Fulminante Do Sal De Cozinha que, embora fatal para os caramujos, mostrou-se meramente incômodo para o sapo, que coachou asperamente em resposta. Eu e meu irmão salvamos o sapo (ou melhor, salvamos minha mãe) e o lançamos na rua onde, com a gratidão claramente estampada em seus olhos amarelos, mergulhou no esgoto. Ao ouvir a história algumas horas mais tarde, meu tio Kim, em um misto de riso e indignação, exclamou:
"Ah, mas pode jogar esse cachorro fora! Onde já se viu um cachorro apanhar de um sapo? Daqui a pouco é o cadeado que abre a chave, a carne que corta a faca, assim não dá..."
Os cachorros, por sinal, mostram-se diariamente mais surpreendentes. O Breno, o qual eu já há tempos chamo de Galinha, por seu odor que remete aos galináceos, outro dia foi flagrado por este mesmo que vos fala ciscando a terra e dela comendo uma minhoca! Sem contar o Bruno, que agora deu pra ficar comendo grama. Pelo menos ele sempre caga durinho.
Único bicho que eu gosto nessa casa é a Raquel, meu passarinho, que passa as tardes bicando minha barba e assobiando o hino do Santos.

Fatos aleatórios:
Todo dia chove, e chove MUITO! Por sorte, minha casa fica numa rua em declive, então não alaga nem por decreto, mas eu vejo todos os dias uma grande corredeira tomar forma na sarjeta em frente de casa. À noite eu até me sinto rico... na frente de casa tem um "jardinzinho" com péssimo escoamento de água. À fraca luz, parece que eu tenho um laguinho na entrada de casa.
Meu chuveiro ainda não tem porta. Só tomo banho lá quando sei que todos estão dormindo.
O rank do House of the Dead aqui é tão baixo que eu já quase coloquei só o meu nome na máquina, superando até meu recorde da Linkin. Morra de inveja, Tiago xD
9 em cada 10 castanhalenses gostam de brigar. 4 de cada 10 andam armados. Eu não saio muito de casa xD
Bom... acho que é só isso que eu tenho a dizer até o momento. Aguardem boas notícias... ou não D:

terça-feira, 22 de abril de 2008

Indisponível no momento

Galera, tou cheio de textos pra postar aqui, mas a falta de internet em casa me deixa de mãos atadas. Espero que eu possa atualizar ainda essa semana com pelo menos algum dos 4 textos que eu já tenho na cabeça. Sempre que eu entro na net fico tanto tempo conversando com os amigos e matando as saudades que acabo esquecendo de postar xD

E muito, muito obrigado mesmo pelos comentários. São vocês que me motivam a escrever cada vez mais e cada vez melhor. Um grande abraço para todos.